Tratamos veias safenas quando há refluxo. Ou seja, o sangue retorna aos pés ao invés de seguir em direção ao coração. A tendência de uma veia doente é aumentar de tamanho e tornar-se tortuosa. Esse achado é feito através do ultrassom doppler que avalia a presença de refluxo, o tamanho e função da safena e sua conexão com outras veias.
Safenas doentes podem ser tratadas de 3 maneiras:
🔸 Cirurgia convencional através da remoção da safena que exige um tempo de recuperação maior, deixam mais hematomas, precisam internação hospitalar e raquianestesia;
🔸 Escleroterapia com espuma com necessidade de acompanhamentos periódicos e novos tratamentos ao longo dos anos por risco de recanalização;
🔸Termoablação com radiofrequência ou endolaser que é o método de escolha em países do primeiro mundo. A necessidade de repouso é mínima e pode ser feita fora do hospital, sem internação com anestesia local.
É obrigatório tratar a safena?
Costumo dizer que o tratamento clínico (controle do peso, uso e meias e atividade física) é para todo mundo. Independe de realizar ou não procedimentos.
Já os tratamentos específicos dependem da queixa do paciente, se há ferida ou varizes que vem da safena (como na foto acima), do calibre da veia… Quando juntamos todas essas informações, conseguimos tomar uma decisão mais individualizada e segura.