A escleroterapia talvez seja o procedimento que o cirurgião vascular e o angiologista mais façam no dia a dia. Mas cada um tem uma fórmula diferente.
Há quem use meia após a escleroterapia, associe sempre medicações e a escolha do agente esclerosante não é diferente – cada vascular tem seu líquido favorito.
Esse procedimento promove a destruição da parede interna das veias através da ação química de agentes esclerosantes. Após o tratamento bem sucedido, a veia se transforma em um cordão fibroso (processo conhecido como esclerose) e poderá ser posteriormente absorvida pelo nosso organismo.
Existem diferentes tipos de agentes líquidos esclerosantes com mecanismos de ação distintos. A escolha do produto depende de vários fatores como o tipo de veia a ser tratado, a pele da paciente e a experiência do médico.
No Brasil, de acordo com um estudo de 2013, a maioria dos cirurgiões vasculares usam glicose pura ou associado a outro agente. A glicose é antes de tudo um agente líquido seguro. Tem outras características boas como ser hipoalergênico, levar a menos complicações e é capaz de promover bom clareamento das lesões.
Também podemos escolher opções consideradas mais “potentes”, elas são capazes de levar menos dor durante ao tratamento e exigem concentrações diferentes.
Além da diferença da escolha do agente esclerosante, existem outras formas de escleroterapia que não a líquida. Por exemplo, a espuma é um tipo de aplicação versátil e pode ser utilizada desde veias mais grossas a vasinhos. A crioescleroterapia que utiliza a glicose congelada para a aplicação e, por ser gelada, o procedimento é menos doloroso e causa menos hematomas. . E finalmente o laser associado ou não a escleroterapia líquida ou espuma.
Saiba que não existe um esclerosante perfeito livre de complicações e 100% efetivo. Por isso, a escolha do tratamento é personalizada para cada paciente e cada lesão com o objetivo de atingir o melhor resultado possível.